Mistério no Morumbi: Por Que Ryan Francisco Desapareceu dos Planos de Zubeldía?

A situação de Ryan Francisco no São Paulo intriga torcedores e analistas do futebol brasileiro. O jovem atacante enfrenta um momento crítico em sua trajetória no clube, praticamente apagado dos planos do técnico Luis Zubeldía. Os números revelam um cenário alarmante para a carreira do jogador que já despertou interesse internacional.

A seca de minutos que preocupa

Os dados recentes são preocupantes para quem acompanha a carreira de Ryan. Nos últimos seis jogos do Tricolor Paulista, o atacante somou apenas 13 minutos em campo, todos eles na partida contra o Cruzeiro. O cenário se torna ainda mais dramático quando ampliamos o recorte: em seus últimos 13 jogos, Ryan acumulou somente 14 minutos de bola rolando.

Essa escassez de oportunidades levanta questionamentos sobre o futuro do atleta no clube. A situação parece ainda mais contraditória quando consideramos que nem mesmo a ausência de Jonathan Calleri, principal centroavante da equipe, abriu espaço para Ryan ganhar mais minutos. O técnico argentino tem preferido outras alternativas no setor ofensivo.

Os bastidores da decisão técnica

Fontes próximas a Zubeldía revelam os motivos por trás do ostracismo do jovem atacante. O treinador argentino aparentemente não enxerga em Ryan as características que busca para seu esquema tático. As críticas são pontuais: o jogador é considerado baixo, franzino, com pouca participação no jogo coletivo e excessivamente dependente da finalização.

Essa avaliação técnica explica por que, mesmo com desfalques no ataque, o comandante tricolor não tem apostado suas fichas em Ryan. A filosofia de jogo implementada por Zubeldía privilegia atacantes com maior presença física e participação na construção das jogadas, perfil que o jovem aparentemente não preenche na visão da comissão técnica.

O episódio dos olheiros franceses

Um dos episódios mais intrigantes dessa história aconteceu durante o confronto contra o Cruzeiro. Segundo informações que circulam nos bastidores do clube, a entrada de Ryan naquela partida teria acontecido principalmente pela presença de olheiros franceses no Morumbi. Essa situação levanta questões sobre as políticas de aproveitamento e vitrine de jovens talentos no futebol brasileiro.

O interesse internacional pelo atacante contrasta com sua falta de oportunidades no próprio clube formador. Essa contradição reflete um dilema comum no futebol nacional: jogadores que despertam interesse no exterior mas não conseguem se firmar em seus próprios clubes por questões táticas ou preferências dos treinadores.

O futuro incerto do jovem atacante

Para Ryan Francisco, o cenário atual impõe decisões importantes sobre seu futuro. A permanência sob o comando de Zubeldía pode significar a continuidade de um ciclo de poucas oportunidades. Por outro lado, o interesse de clubes europeus pode abrir portas para uma transferência precoce.

O São Paulo agora enfrenta o desafio de gerir adequadamente o desenvolvimento desse jovem talento. A diretoria precisará avaliar se mantém o atacante mesmo com pouco aproveitamento, se busca um empréstimo para garantir minutos em outro clube, ou se considera propostas para uma transferência definitiva.

E você, acredita que Ryan Francisco merece mais oportunidades no São Paulo ou concorda com a avaliação de Zubeldía? O jovem atacante tem o que é preciso para se destacar no futebol brasileiro ou seu perfil realmente não se adequa ao estilo de jogo do treinador argentino? Compartilhe sua opinião sobre esse caso que ilustra os desafios do desenvolvimento de jovens talentos no futebol nacional.

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