O futebol brasileiro vive um momento de turbulência e incertezas. A busca por um novo comandante para a Seleção Brasileira, que já se arrasta há meses, ganhou novos capítulos dignos de uma novela de horário nobre. No centro dessa trama: Carlo Ancelotti, a CBF, o Real Madrid e valores astronômicos.
A bomba que abalou o mundo do futebol
Nesta terça-feira, uma notícia vinda da Europa sacudiu o cenário esportivo brasileiro: Carlo Ancelotti e a CBF teriam desistido do acordo previamente estabelecido para que o italiano assumisse o comando da Seleção. Segundo veículos europeus, o Real Madrid decidiu antecipar a saída do treinador, mas se recusou a pagar a multa rescisória prevista pela quebra do contrato.
O imbróglio revelou detalhes do suposto acordo entre CBF e Ancelotti, que estava mantido sob sigilo até então. Diante dessa situação, tanto a entidade brasileira quanto o treinador italiano aparentemente optaram por descartar publicamente o acerto que, segundo múltiplas fontes, já estava selado.
Um jogo de xadrez nos bastidores
Há quem acredite que este movimento público pode ser apenas uma estratégia calculada. A CBF e Ancelotti poderiam estar apenas despistando a imprensa com o objetivo de garantir que o técnico receba o valor integral da multa rescisória pela possível demissão. A mensagem implícita parece clara: se o Real Madrid quer demitir o treinador, mas não quer arcar com os custos da quebra contratual, terá que mantê-lo no cargo.
Pressão no Santiago Bernabéu
Enquanto isso, cresce entre os torcedores madridistas a pressão para que Xabi Alonso, ex-jogador do clube e atual sensação como treinador, assuma o comando técnico do Real Madrid. O momento do clube não é dos melhores – resta apenas uma chance de título na temporada atual: o Campeonato Espanhol, onde o time precisa tirar uma diferença de quatro pontos em relação ao Barcelona. Um confronto direto crucial acontecerá em 11 de maio, no Camp Nou.
A paixão de Ednaldo Rodrigues
Vale lembrar que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, nunca escondeu sua admiração por Carlo Ancelotti. Nos bastidores, comenta-se que o italiano seria o plano A, B, C, D, E e F do dirigente. Apenas depois de esgotadas todas essas possibilidades é que outros nomes, como o de Jorge Jesus, entrariam na pauta.
O fator árabe
Para complicar ainda mais esse cenário já nebuloso, o jornal espanhol Marca revelou que Ancelotti recebeu uma proposta tentadora para trabalhar na Arábia Saudita. Os valores seriam estratosféricos: algo em torno de R$ 30 milhões mensais, cifra que tanto CBF quanto clubes europeus dificilmente conseguiriam igualar.
O que esperar?
O verdadeiro caos instaurado em torno da busca por um novo técnico para a Seleção Brasileira parece longe de terminar. Enquanto isso, a amarelinha segue sem um comandante definitivo, com decisões importantes se aproximando, incluindo eliminatórias para a Copa do Mundo e competições continentais.
Será que Ancelotti realmente desistiu da Seleção? Ou estamos diante de um elaborado jogo de cena para pressionar o Real Madrid? Como em todo bom drama futebolístico, só o tempo dirá. Por enquanto, resta aos torcedores brasileiros aguardar os próximos capítulos dessa novela que promete ainda muitas reviravoltas.